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| La Belle et la Bête / René Clément |
Comentário: Problema compreensível dessa época, errando em expressar com convicção até situações simples. Mesmo que a obra deixe claro que trata-se apenas de um filme de fantasia, que as crianças acreditam em tudo que lhes contam e pedem para que façamos o mesmo. Entretanto, existem uns detalhes que não dão para escapar das críticas:
Spoiler
1) Como o pai de Bela tem o prazer de cochilar em um castelo desconhecido, sombrio e misterioso? Será que intuitivamente ele sentiu que aquele lugar não lhe oferecia perigo ou talvez tenha sido a bebida que lhe causou sonolência?
2) Qual a razão do apego da Fera com a rosas? A película nem enfatizou esse aspecto, dando base que justificasse a atitude da Fera em matar um homem por causa de uma rosa, justamente um monstro tão bondoso. Ficou algo meio sem sincronia e evidente que aquilo era pretexto da Fera para negociar uma mulher com intuito de ficar ao seu lado.
3) Atitude covarde do pai em ir embora e ainda ter a pretensão de contar toda a história sabendo que as filhas iriam se sensibilizar, mormente a Bela. Tal cena tirou a força da obra e demonstrou amadorismo em contar uma história, faltou e muito, refinação.
4) A Bela ter tido a falta de cuidado com os materias que a Fera confiou nela. Como é possível deixar a chave largada em uma mesa, sabendo que era de extrema relevância? Ainda mais conhecendo que em sua casa tem pessoas nada confiáveis (as irmãs).
5) A cena final soou patética e sem nexo, não pelo fato deles voarem aos beijos, pois é uma obra de fantasia e coisas do tipo acontecem. O que incomoda é o teatralismo excessivamente medido, mostrando mais se preocupar com o lado estético das expressões que realmente os sentimentos, o que sentem de verdade. A Fera deu um salto pra lá “biba” e falou com uma veemência piegas tão presunçosa, que de imediato sentimos falta de sua antiga aparência. Pronto, ficou bonito e já acha que é um Don Juan. Outro detalhe repugnante: dele se parecer com um dos pretendentes de Bela que o tentou assassinar.
O fita é boa, porém, todas essas críticas poderiam ser evitadas se o trabalho da história fosse mais elaborado.
1) Como o pai de Bela tem o prazer de cochilar em um castelo desconhecido, sombrio e misterioso? Será que intuitivamente ele sentiu que aquele lugar não lhe oferecia perigo ou talvez tenha sido a bebida que lhe causou sonolência?
2) Qual a razão do apego da Fera com a rosas? A película nem enfatizou esse aspecto, dando base que justificasse a atitude da Fera em matar um homem por causa de uma rosa, justamente um monstro tão bondoso. Ficou algo meio sem sincronia e evidente que aquilo era pretexto da Fera para negociar uma mulher com intuito de ficar ao seu lado.
3) Atitude covarde do pai em ir embora e ainda ter a pretensão de contar toda a história sabendo que as filhas iriam se sensibilizar, mormente a Bela. Tal cena tirou a força da obra e demonstrou amadorismo em contar uma história, faltou e muito, refinação.
4) A Bela ter tido a falta de cuidado com os materias que a Fera confiou nela. Como é possível deixar a chave largada em uma mesa, sabendo que era de extrema relevância? Ainda mais conhecendo que em sua casa tem pessoas nada confiáveis (as irmãs).
5) A cena final soou patética e sem nexo, não pelo fato deles voarem aos beijos, pois é uma obra de fantasia e coisas do tipo acontecem. O que incomoda é o teatralismo excessivamente medido, mostrando mais se preocupar com o lado estético das expressões que realmente os sentimentos, o que sentem de verdade. A Fera deu um salto pra lá “biba” e falou com uma veemência piegas tão presunçosa, que de imediato sentimos falta de sua antiga aparência. Pronto, ficou bonito e já acha que é um Don Juan. Outro detalhe repugnante: dele se parecer com um dos pretendentes de Bela que o tentou assassinar.
O fita é boa, porém, todas essas críticas poderiam ser evitadas se o trabalho da história fosse mais elaborado.
