sábado, 27 de julho de 2013

Samsara (2001)

Samsara / Pan Nalin / Excelente!

Torrent com legenda (MKO): http://www.makingoff.org/forum/index.php?showtopic=2895

Ficha Técnica:

Título Original: Samsara
Ano de Lançamento: 2001
Diretor: Pan Nalin
País: Índia
Gênero: Drama, Romance

Sinopse: 
Samsara é uma "história de amor espiritual" filmada nas imponentes locações geladas do Himalaia.
O foco está centrado nas buscas emprendidas por duas pessoas diferentes. De um lado, um homem procura pelo esclarecimento espiritual por meio da renúncia ao mundo real. De outro, uma mulher quer encontrar esclarecimento no amor e uma nova vida inserida no mundo. Essas duas buscas, em determinado momento, se cruzarão e conectarão irreversivelmente a vida dos personagens.
Um jovem discípulo à monge, depois de passar três anos meditando solitariamente nas montanhas, é levado de volta para seu monastério, onde recupera suas forças. Em um passeio na aldeia, conhece Pema, se apaixona à primeira vista e desiste da sua vocação. Mas logo se depara com seu despreparo perante as dificuldades e desafios do dia-a-dia.

Comentário:
Como não se elevar ao assistir um filme dessa condição? É preciso estar "morto" para isso. Obra que nos motiva a pensar sobre nossa vida, sobre nossas decisões e experiências, e finalmente perceber de uma vez por todas que tudo isso é só a "ponta do Iceberg", que existe muito mais por trás da cortina da existência.
O filme é bem sucedido em exibir que até mesmo o "erro" é só uma opinião humana, pois na concepção do universo ele não existe, embora o homem também faça parte do universo e o mesmo possa se manifestar através dele , então enxergar algo como "certo" ou "errado" também é necessário, a fragmentação é tão relevante como a totalidade. A seguinte frase tem um significado especial e confortador: "Tem coisas que devemos 'desaprender' para podermos aprendê-las. E tem coisas que precisamos possuir para poder renunciar a elas." Desaprendemos para aprendermos de outras formas e possuímos certas coisas só para depois termos o poder de abdicá-las. Quem entende a raiz disso sabe que tudo que fez, que experimentou, viveu, mesmo as situações mais vergonhosas, foram indispensáveis para alcançar o patamar atual.
Impossível não se deliciar com as cenas de sexo, são quase impossíveis de encontrar mais belas, conseguem o impressionante efeito de serem extremamente eróticas, mas nem um pouco vulgar, aliás, essa palavra nem se arrisca em aparecer na mente do espectador. As cenas são tão bem feitas que ficamos com "água na boca", causando um misterioso efeito de mesclar excitação com contemplação espiritual. Maravilhosamente mostrado que o sexo não é apenas uma atração carnal, porém, também uma necessidade do espírito. Lindo filme!

Avaliação: Excelente!

domingo, 21 de julho de 2013

Dragões Para Sempre (1988)

Fei lung mang jeung / Sammo Hung Kam-Bo / Ruim-Regular

Torrent: https://kat.ph/dragons-forever-1987-engsub-divx-jackie-chan-t1222793.html
Legenda: http://www.opensubtitles.org/pt/subtitles/4976279/fei-lung-mang-jeung-pb


Ficha Técnica:

Título Original: Fei hung mang jeung
Ano de Lançamento: 1988
Diretor: Sammo Hung Kam-Bo
País: China
Gênero: Artes Marciais, Comédia, Ação

Sinopse:
Jackie é um advogado contratado para defender uma indústria química que está poluindo a água da cidade. Quando a dona de uma propriedade local processa a indústria, Jackie pede ajuda a seus amigos: Sammo, um negociante de armas e Yuen Biao, um louco especialista em tecnologia. Ao conhecer a garota que está nesta luta pelos seus direitos e descobrir que a indústria não passa de uma fábrica de drogas; Jackie muda de lado.

Comentário:
Como sempre, as lutas dos filmes de Jackie Chan são impecáveis, dinâmicas e muito divertidas. A gente só assiste mesmo para analisar isso, quando tentamos ver um filme como esse com outra intenção, nos decepcionamos. Percebemos como romance, comédia e até mesmo ação são mal encaixados. Tudo é uma desculpa sem nexo para lutar. Se o tom de voz muda, é um tapa na cara; se uma caneta cai no chão, isso já dá consequência para uma rasteira e por aí vai. Ou seja, não é para levar a sério mesmo. Algo que posso afirmar com segurança sobre esses filmes de luta, principalmente os de Jackie Chan, que sempre saio da sessão muito motivado a praticar artes marciais e manter uma rotina saudável. Isso já vale muito.

Avaliação: Ruim-Regular

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Madrugada dos Mortos (2004)

Dawn of the Dead / Zack Snyder / Ruim

Torrent: http://kickass.to/dawn-of-the-dead-2004-xvid-neroz-t525320.html
Legenda: http://www.opensubtitles.org/pt/subtitles/3684946/dawn-of-the-dead-pb


Ficha Técnica:

Título Original: Dawn of the Dead
Ano de Lançamento: 2004
Diretor: Zack Snyder
País: Estados Unidos da América
Gênero: Drama, Ruindade

Sinopse:
Os zumbis desejam dominar uma cidade de Wisconsin e começam a atacar as pessoas. Ana (Sarah Polley) é uma jovem enfermeira, que consegue escapar do ataque deles e é ajudada pelo policial Kenneth (Ving Rhames). Juntos eles encontram abrigo em um shopping center, onde outros sobreviventes estão escondidos. Lá os zumbis não conseguem entrar e eles conseguem ter uma vida razoavelmente normal. Mas a situação piora quando começa a faltar energia e comida, o que faz com que eles tenham que sair do abrigo para conseguir sobreviver.

Destaque para o elenco:
Jake Weber (Michael)
Ken Foree (Evangélico da TV)
Kevin Zegers (Terry)
Lindy Booth (Nicole)
Matt Frewer (Técnico EMS)
Mekhi Phifer (Andre)
Sarah Polley (Ana)
Ty Burrell (Steve)
Ving Rhames (Kenneth)

Comentário:
Dose desmedida, inconsequente, que nesse caso do filme é exagerada, grotesca e até vergonhosa.

Já estamos acostumados com a ideia dos “zumbis clássicos”, aqueles que se rastejam, agem lento e devoram carne, em alguns casos não só a humana. Porém, como tudo envelhece, então qual é o problema de “inovar”? Nenhum! Contanto que saiba como fazê-lo. No momento não saberia dizer o que daria certo nessa transmutação, também nem sei com segurança se essa foi a intenção do diretor Zack Snyder, mas vejo que se seguir esse caminho que ele percorreu, o resultado será uma bomba. O filme todo é construído em uma dinâmica descarada que não convence, tenta de maneira forçada ser mais ficção do que é. Levantar depois de morto e sair por aí devorando seres humanos já é difícil de acreditar que algum dia isso venha acontecer em nossa realidade, no entanto, se mantém em níveis de tolerância.

O absurdo mesmo é ver em tela que um vírus transforme os mortos em “corredores profissionais”, a infecção se alastra à velocidade da luz e a vítima “desperta” como se tivesse levado um Doping no rabo, ficam tão ou mais velozes que Usain Bolt. Absurdo! Nessa condição fica ainda pior já que não existe um trato prévio, mesmo uma “enrolação” que convença que aquilo é válido. As montagens da dinâmica das cenas também são desagradáveis, soam muito pretensiosas, com bastante “impactos” dispensáveis, até conseguem ser fortes no visual, mas permanecem incrivelmente vazias em sua mensagem.

É desanimador ver que uma fita como essa esteja na lista dos melhores filmes sobre zumbis. Muito é comentado sobre a crítica social presente tanto na refilmagem como na obra original de George A. Romero, todavia, não vejo essas abordagens como sendo o foco, como um plano a ser levado a sério, pois tanto em um como em outro, não me inspiram um mínimo de respeito, talvez pelo mau desenvolvimento do percurso. Porque se for pensar assim, estender o que estiver nas extremidades, qualquer filme, por menor que seja, terá muito conteúdo desvendado pela interpretação do espectador, mesmo que não seja o tema central da película.

O que faríamos se acontecesse um apocalipse zumbi? É lógico que procuraríamos refúgio nos lugares mais aconchegantes, seguros e com muitos suprimentos alimentícios. Qualquer pessoa que por mais que tivesse inclinação filosófica para causas humanas, em uma situação assim procuraria primeiro se estabelecer, se habituar ao caos, ser egoísta quando preciso, tudo em prol da sobrevivência de si e (ou) de seu grupo, para depois quando tudo tivesse organizado, começar a cogitar sobre como “corrigir” o mundo. A evidência mesmo é que os homens, diante da polêmica da catástrofe, ainda possuem a assustadora mania de se confrontarem, por orgulho e domínio.


Esse remake foi um dos piores filmes que já vi. Tentei encontrar algo de bom nele e, infelizmente, nada encontrei. Podem até me perguntar: Por que você se incomodou com os zumbis corredores, sendo que zumbis nem existem de verdade? Respondo: Zumbi é um tema clássico, assim como os vampiros. Se for mudar alguma coisa envolvendo a ideia original, que tenha extremo cuidado ao fazer, algo que não notei nesse filme medíocre, além do mais, não foi só por causa disso que a fita ficou ruim, também por outros motivos que acredito ter explicado nesse comentário. Enfim, se podem aceitar zumbis dinâmicos, também podem tolerar facilmente vampiros que brilham. Esses zumbis do Snyder são umas bichonas loucas!

Avaliação: Ruim.

Zombie - O Despertar dos Mortos (1978)

Dawn of the Dead / George A. Romero / Regular para Bom

Torrent: http://kickass.to/dawn-of-the-dead-1978-720p-brrip-x264-aac-vice-hdscene-release-t5790963.html
Legenda: http://www.opensubtitles.org/pt/subtitles/4876155/dawn-of-the-dead-pb

Ficha Técnica:

Título Original: Dawn of the Dead
Ano de Lançamento: 1978
Diretor: George A. Romero
País: Itália e Estados Unidos da América
Gênero: Drama, Terror, Comédia

Sinopse:
Os mortos estão retornando a vida e atacando os vivos. Quatro sobreviventes do ataque escondem-se em um shopping abandonado e planejam contra-atacar. No entanto, milhares de mortos-vivos descobrem o esconderijo e iniciam um novo massacre, contaminando alguns sobreviventes que retornam como zumbis e somam-se ao exército de abomináveis criaturas.

Destaque para o elenco:
Ken Foree (Peter)
Tom Savini (Blades)

Comentário:
Em dias atuais, “Dawn of the Dead” (1978) necessita de moderada consideração e alcance por parte do espectador, pois a sua verdadeira tese está escondida por trás da cortina da aparência. Entretanto, mesmo depois de entender a crítica do luxo e consumismo norte-americano (ocidental, para ser mais abrangente), ainda assim, a obra não me conquistou muito respeito. Há algo no ritmo que desagrada, que desfoca, incluindo a trilha sonora que descaracteriza cenas que deveriam ser levadas a sério. Concordo que o filme trate sobre um tipo de “vazio”, mas nem por isso o mesmo deve ser. 

Avaliação: Regular para Bom.