sexta-feira, 20 de julho de 2012

A Bruxa de Blair (1999)

The Blair Witch Project / Daniel Myrich, Eduardo Sánchez  / Excelente!

Comentário: A Discovery Channel perdeu bastante da credibilidade para mim, pois sustenta um documentário produzido em 2004 afirmando que tudo que ocorreu no filme foi real. Confiram:


Mesmo assim consegue causar algumas dúvidas, mormente para quem nunca viu os atores em outros trabalhos. Vi que a atriz principal está explicitamente no elenco de “Taken”, série de 2005, assim como em outras fitas; então as chances do documentário ser genuíno é zero! O interessante é que ainda existem pessoas que acreditam em “A Bruxa de Blair”, os comentários no YouTube provam isso. Marketing asqueroso! Como a Discovery Channel pôde ter a “cara de pau” de fazer algo assim? Isso põe muito em dúvida os grandes documentários que esse canal realizou. Os depoimentos dos familiares são terríveis de tão mentirosos, até constrangem. Depois de tudo isso é possível compreender porque essa película é tão odiada, uns a desprezam por não gostar da fita em si, porém, acredito que o Marketing foi uma das grandes razões.

Tirando essas imundícies da mídia e do filme, tendo funcionado bem na bilheteria, mas pegando muito mal em reputação; gostei demais do filme. É do tipo de terror que aprecio, sem “monstrinhos”, sem apelar para sustos previsíveis e clichês, não tentando dá uma explicação “plausível” no que envolve o sobrenatural, mas mantendo a tensão psicológica até o fim para quem se envolveu com a proposta, é lógico; confesso que fiquei intrigado por essa obra receber uma nota tão baixa, achei o maior exagero. Trata-se de um filme subestimado, em minha opinião. Existiram momentos que considerei como “grandes crateras” no desenrolar, assim como atitudes um tanto desproporcionais em meio de toda aquela situação caótica; as personagens estavam “pirando na batatinha” mesmo (o que possivelmente ocorre em uma realidade) ou eram puros improvisos intencionais para dá maior crise na história. Contudo, se pensar no verdadeiro objetivo do longa, esses “buracos” podem ser tolerantemente preenchidos, pois o “mal-feito” aqui é a grande sacada, o amadorismo muito bem usado só aumenta a sensação de verídico.

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